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Retrospectiva 2025: como o comércio exterior brasileiro evoluiu — e o que vem pela frente em 2026

17.DEZ.2025

2025 foi um ano de virada para o comércio exterior brasileiro. O Brasil concluiu períodos de forte incerteza internacional com resultados positivos no comércio global. Por exemplo:

-Em 2024 o país registrou um superávit comercial de cerca de US$ 74,5 bilhões.

-No acumulado até setembro de 2025 a corrente de comércio alcançou US$ 437,1 bilhões, com saldo positivo de US$ 44,6 bilhões.

-Nos primeiros meses de 2025 o comércio exterior apresentou crescimento de 5,6% no trimestre.

Esses números representam não apenas recuperação, mas também indicam que o Brasil está ajustando processos, diversificando mercados e se adaptando a um cenário global mais exigente.

Principais avanços em 2025

-Diversificação de mercados: há indicativos de que destinos além da China ganham relevância nas exportações brasileiras.

-Empresas exportadoras em alta: o número de empresas exportadoras registrou recorde em 2024 com 28.847 empresas, o que inaugura uma base maior para 2025. Serviços e Informações do Brasil

-Maior peso de governança e digitalização: iniciativas como integração de sistemas aduaneiros, automação e o já visível avanço do Declaração Única de Importação (DUIMP) e outros processos de comércio exterior evidenciam maturidade crescente no setor.

Lições operacionais e estratégicas para empresas de comércio exterior

Para organizações que atuam no Brasil ou com o Brasil, 2025 trouxe lições claras:

A importância da previsibilidade

Apesar das turbulências globais, empresas e países que investiram em governança de riscos e eficiência operacional conseguiram se destacar. No Brasil, o superávit esperado para 2025 — estimado em US$ 93 bilhões pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) — reflete esse movimento. 

A digitalização como base de competitividade

A adoção de processos integrados, automação aduaneira e dados estruturados deixou de ser diferencial para se tornar requisito. Aqueles que resistem aos fluxos digitais começam a ver restrições no tempo, custo e eficiência.

A cadeia de valor exige mais confiabilidade

Exportadores, importadores e operadores logísticos estão cada vez mais exigidos por padrões de compliance, rastreabilidade e transparência — não apenas por órgãos reguladores, mas também por parceiros e clientes internacionais.

O que vem em 2026 — cinco tendências que empresas precisam antecipar

Com base na evolução de 2025, a Philos Global Services identifica cinco grandes vetores que devem moldar o comércio exterior em 2026:

1-Internacionalização inteligente

Mais empresas médias e pequenas buscarão participar do comércio exterior. A consolidação de empresas exportadoras brasileiras expande a competitividade.

2-Compliance como diferencial competitivo

Programas como o Operador Econômico Autorizado (OEA), catalogação de produtos detalhada e auditorias mais frequentes elevam o patamar mínimo de conformidade.

3-Tecnologias aplicadas à aduana e logística

Automação, IA, RPA e Big Data ganharão espaço real na rotina de desembaraço, controle de riscos e integração de processos. As operações serão mais previsíveis.

4-Sustentabilidade e ESG nas cadeias externas

Importadores e exportadores estarão cada vez mais pressionados a atender padrões ESG — ambiental, social e de governança — tanto por exigências regulatórias, quanto por demanda de mercado.

5-Gestão de riscos global e macroeconômica

As empresas não poderão mais tratar riscos aduaneiros, regulatórios ou de logística como incidentes isolados. Eles serão integrados à estratégia de negócios, com monitoramento contínuo e tomada de decisão embasada em dados.

Como sua empresa pode se preparar para liderar em 2026

Para não ficar à margem das mudanças, é recomendável que as organizações adotem as seguintes práticas:

-Diagnóstico de maturidade: avaliar processos, tecnologia, capacidade de compliance e governança.

-Investimento em dados e catalogação: estruturar informações fiscais, logísticas e de produto para atender DUIMP, OEA e processos automatizados.

-Integração sistêmica: conectar ERP, sistemas de comércio exterior, módulos aduaneiros e dashboards de risco.

-Treinamento e cultura corporativa: envolver o board, as equipes operacionais e de compliance para criar uma mentalidade de antecipação.

-Mapeamento dos riscos estratégicos: considerar fornecedores, mercados, regimes, logística, compliance, custo de capital e reputação.

Conclusão

O ano de 2025 mostrou que o comércio exterior brasileiro não apenas resistiu à volatilidade global — ele evoluiu. Ele se digitalizou, se regulou e ampliou sua base de atores. Mas esse é apenas o começo.

Em 2026, quem antecipar e atuar com base nas tendências identificadas poderá transformar essas mudanças em vantagem competitiva real.

A Philos Global Services é referência nacional em consultoria de comércio exterior, compliance aduaneiro e estratégia global. Nosso time apoia empresas a

navegar não apenas os desafios regulatórios, mas a capturar as oportunidades que a nova era exige.

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